Líderes globais se mobilizaram pela energia renovável, pela proteção das florestas tropicais e pelo apoio vital às crianças:
- A campanha Protect the Amazon (PTA) já arrecadou US$ 280 milhões até agora para proteger e restaurar 25 milhões de hectares da Floresta Amazônica.
- Até 2030, 4,6 milhões de casas em toda a África terão acesso à energia graças aos compromissos da Comissão Europeia, Pele Energy Group, Globaleq e Energea.
- Mais de US$ 140 milhões foram mobilizados para a educação e a nutrição infantil, incluindo mais de US$ 30 milhões destinados ao FIFA Global Citizen Education Fund.
A campanha do Global Citizen Festival continua impulsionando ações, de olho no futuro:
- A expectativa só aumenta para o Global Citizen Festival: Amazônia, em 1º de novembro, enquanto a Global Citizen continua atraindo investimentos para alcançar a meta de US$ 1 bilhão para proteger a floresta.
- A campanha Scaling Up Renewables in Africa (“Ampliando as Renováveis na África”, em português) avança rumo ao Global Citizen NOW: Joanesburgo e à Cúpula do G20, no fim de novembro, quando a Global Citizen vai pressionar por compromissos transformadores para o futuro da energia limpa no continente africano.
- A Global Citizen está muito próxima de atingir a meta de US$ 100 milhões para o FIFA Global Citizen Education Fund até a Copa do Mundo FIFA 2026, garantindo acesso à educação e ao futebol para 30 mil crianças em situação de vulnerabilidade ao redor do mundo.
No sábado, 27 de setembro, o Great Lawn do Central Park voltou a se transformar em um espaço de mobilização com o retorno do Global Citizen Festival a Nova Iorque. O evento reuniu 60 mil Global Citizens, ao lado de artistas renomados, líderes e filantropos de diferentes partes do mundo, encerrando uma semana intensa de ação. Em sua 13ª edição, o Festival coincidiu com a Assembleia Geral das Nações Unidas e a Climate Week NYC, ampliando o chamado urgente para que líderes de todos os setores adotem medidas ousadas contra a pobreza extrema. Todo o impulso construído ao longo da semana — incluindo as promessas anunciadas no Global Citizen NOW: Impact Sessions, em 24 de setembro — ecoou no palco do Festival em uma noite inesquecível de música e ativismo.
O Festival deste ano foi um ponto de convergência para algumas das metas mais ambiciosas da Global Citizen até agora. No último ano, e especialmente nos meses que antecederam o evento, os Global Citizens se mobilizaram em torno de três campanhas centrais: expandir o acesso à energia renovável na África, proteger e restaurar a Amazônia e ampliar as oportunidades de educação e futebol para crianças. De forma mais específica, a campanha do Festival 2025 estabeleceu metas claras: mobilizar US$ 200 milhões para proteger 30 milhões de hectares da Amazônia, garantir educação de qualidade e acesso ao futebol para 30 mil crianças em parceria com a FIFA e levar energia a 1 milhão de pessoas em toda a África, tudo para impulsionar a missão maior da Global Citizen de acabar com a pobreza extrema em uma geração.
Ao longo do caminho, essas campanhas levaram a Global Citizen a diferentes partes do mundo, com paradas em Kigali, Lagos, Bruxelas, Sevilha, Detroit, Belém e, pela primeira vez, no Sudeste Asiático, com o Global Citizen Nights: Singapura, realizado em parceria com a Tsao Pao Chee e a No.17 Foundation. Juntos, esses momentos deram impulso às campanhas em um período de crescente urgência global. Com a queda da assistência oficial ao desenvolvimento (ODA) em vários países e a redução da ajuda disponível, tanto o Impact Sessions quanto o Global Citizen Festival ajudaram a preparar o terreno para mais ambição e solidariedade na preparação para a COP30, em Belém, no Brasil, e para a Cúpula do G20, em Joanesburgo, na África do Sul, ambas em novembro de 2025.
Esta semana de eventos também celebrou o impacto do movimento da Global Citizen, que já mobiliza milhões de pessoas em ações pelo mundo. Dando continuidade à sua tradição de unir o poder da música e da cultura pop a um ativismo de impacto, a Global Citizen transforma palcos de festivais em plataformas onde líderes globais podem anunciar compromissos políticos e financeiros capazes de gerar mudanças reais. Como sempre, os ingressos foram gratuitos e conquistados pelo público por meio de ações — como assinar petições, fazer ligações e escrever mensagens — reforçando a ideia de que, quando as pessoas levantam suas vozes em conjunto, a mudança inevitavelmente acontece. No palco de 2025, estrelas globais como Shakira, Cardi B, Tyla, Ayra Starr, Mariah the Scientist, Camilo e Elyanna, com uma participação especial de ROSÉ e apresentações-surpresa de Evaluna Montaner e Rema, se juntaram a ativistas, filantropos, líderes empresariais e autoridades governamentais para mobilizar em torno de prioridades comuns para as pessoas e para o planeta.
Global Citizen NOW: Impact Sessions abrem o caminho para mudanças
O Global Citizen Festival é estrategicamente realizado para coincidir com a Semana da Assembleia Geral das Nações Unidas (UNGA), o principal encontro global de líderes mundiais. Ao se alinhar a grandes cúpulas como a UNGA e o G20, a Global Citizen garante que as vozes das populações mais vulneráveis e sub-representadas permaneçam firmes na agenda internacional. Esse timing também permite que líderes globais subam ao palco da Global Citizen para anunciar compromissos diante de uma audiência mundial, ampliando as mesmas questões urgentes que estão em debate a poucos quilômetros dali, na ONU.
O ano de 2025 tem um significado especial por marcar o 80º aniversário das Nações Unidas — um marco que levanta uma questão essencial: como deve ser a próxima era de cooperação internacional para que o mundo consiga enfrentar os desafios mais urgentes da atualidade? Para ajudar a conduzir esse debate, a Global Citizen realizou a terceira edição anual do Global Citizen NOW: Impact Sessions, um encontro de alto nível criado para promover o diálogo, fortalecer a solidariedade internacional e mobilizar a ação coletiva.
Apresentado por Sabrina Dhowre Elba, presidente do Conselho Europeu da Global Citizen, o dia contou com palestras, conversas intimistas e painéis dinâmicos que deram destaque a vozes diversas da linha de frente dos desafios globais. As discussões se concentraram em soluções concretas, parcerias inovadoras e marcos políticos voltados ao futuro, para repensar os sistemas globais de modo que sirvam às pessoas e ao planeta — e não o contrário.
As sessões deste ano se apoiaram no impulso gerado pelos encontros anteriores do Global Citizen NOW, realizados em Nova Iorque (abril), em Sevilha (junho) e em Detroit e Belém (ambos em julho), que representaram avanços importantes nas campanhas Protect the Amazon e Scaling Up Renewables in Africa. O Global Citizen NOW é a principal série de conferências sobre liderança de pensamento da organização, lançada em 2022. Como continuidade deste trabalho, as sessões de 2025 funcionaram tanto como um ponto de verificação quanto como um catalisador, alinhando compromissos aos marcos globais que estão por vir, da COP30 no Brasil ao G20 na África do Sul.
O Impact Sessions reuniu uma coalizão extraordinária de parceiros, incluindo empresas que investem em sustentabilidade, governos comprometidos com reformas de políticas públicas e ONGs que oferecem serviços diretamente a quem mais precisa. Entre os palestrantes estiveram Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia; Julius Maada Bio, presidente de Serra Leoa; Jennifer Geerlings-Simons, presidente do Suriname; Ralph Gonsalves, primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas; Gaston Browne, primeiro-ministro de Antígua e Barbuda; e Francia Márquez, vice-presidente da Colômbia. Também participaram nomes de destaque como a Rt Hon. Baronesa Chapman de Darlington, ministra de Estado para o Desenvolvimento do Reino Unido; Pemmy Majodina, ministra da Água e Saneamento da África do Sul; Sara Beysolow Nyanti, ministra das Relações Exteriores da Libéria; Puyr Tembé, secretária de Povos Indígenas do Estado do Pará e fundadora da Reforest Our Minds; Thani Mohamed Soilihi, ministro delegado da França para a Francofonia e Parcerias Internacionais; além de um pronunciamento de dest de Ban Ki-moon, 8º secretário-geral das Nações Unidas.
Além disso, defensores inspiradores e líderes dos setores público e privado também marcaram presença, entre eles James C. Deutsch, CEO da Rainforest Trust; Esther Kimani, CEO e fundadora da Farmer Lifeline Technologies; Álvaro Lario, presidente do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (IFAD) da ONU; Caroline Hyde, âncora da Bloomberg TV; Rémy Rioux, diretor-geral do grupo Agence Française de Développement (AFD) e presidente da Finance in Common Coalition; Yasmine Sherif, ex-CEO da Education Cannot Wait; Michael Gaffey, diretor-geral da Irish Aid; Omar Abdi, vice-diretor executivo de Programas do UNICEF; e Anna Hakobyan, Chief Impact Officer e diretora-executiva de Nutrição da Children’s Investment Fund Foundation (CIFF), entre muitos outros. Vários vencedores anteriores do Global Citizen Prize também retornaram para compartilhar suas perspectivas, incluindo Valeriia Rachynska, diretora de Direitos Humanos da 100% Life; Lydia Amenyaglo, diretora criativa do Ghana Food Movement; e Omowumi Ogunrotimi, diretora-executiva da Gender Mobile Initiative.
Uma série de painéis dinâmicos colocou diferentes setores, indústrias e perspectivas em diálogo para discutir alguns dos desafios mais urgentes do mundo, trazendo insights sobre como as campanhas da Global Citizen buscam enfrentá-los. Um desses debates, ‘Energizando a África: o papel do setor privado’, destacou a importância crucial que o continente deve desempenhar na transição energética global. O diálogo de alto nível explorou como líderes africanos e internacionais de energia estão impulsionando a infraestrutura renovável, mobilizando capital e ampliando o acesso equitativo à eletricidade. Os palestrantes apresentaram a liderança do continente em energia limpa, ao mesmo tempo em que apontaram inovações em políticas, financiamento e parcerias necessárias para acelerar o progresso e contribuir para a meta global de triplicar a capacidade de energia renovável até 2030. O painel contou com Chebet Chikumbu, diretora de Estratégia de Crescimento e Gestão de Stakeholders da Harith General Partners; Jonathan Hoffman, CEO da Globeleq; e Mike Silvestrini, cofundador da Energea, que ressaltaram as oportunidades, os desafios e o papel essencial do setor privado na catalisação de novos compromissos de governos, investidores e empresas para ampliar a energia renovável em toda a África.
Em sua essência, o evento desafiou palestrantes e participantes a repensar soluções para as crises interligadas das mudanças climáticas, da saúde pública e do multilateralismo em risco, além da necessidade de ampliar o financiamento — tanto para atender às urgências humanitárias de hoje, quanto para garantir investimentos de longo prazo em financiamento justo e desenvolvimento equitativo. Tudo isso traçando um roteiro para transformar diálogos urgentes em avanços concretos.
O que saber sobre o Global Citizen Festival deste ano
Dias depois, em 27 de setembro, o Global Citizen Festival voltou ao Central Park, dando continuidade à urgência e à visão estabelecidas no início da semana para transformar diálogos carregados de políticas em um chamado de mobilização para milhares de pessoas — a definição de amplificar o movimento. Com shows imperdíveis de Cardi B e Shakira, e apresentações de tirar o fôlego de Tyla, Rosé, Ayra Starr, Mariah the Scientist, Camilo e Elyanna, além das participações-surpresa de Evaluna Montaner e Rema, o Global Citizen Festival 2025 foi apresentado pelo embaixador de longa data do Global Citizen Hugh Jackman, ao lado dos coapresentadores Bill Nye, Adam Lambert, Danai Gurira e Liza Koshy. A noite contou ainda com a presença de artistas, ativistas e agentes de mudança inspiradores, entre eles Kristen Bell, Tony Goldwyn, Laurie Hernandez, Vladimir Duthiers, Lydia Kekeli Amenyaglo, Ramesh Ferris e Taily Terena, além do retorno dos vencedores do Prêmio Global Citizen Kimani, Ogunrotimi e Rachynska.
Pela primeira vez na história do Festival, o evento foi aberto pelo Solstice Unites, que conduziu um histórico Global Powwow em homenagem à terra e a seus guardiões ancestrais, simbolicamente passando a tocha para os líderes indígenas do Brasil, que sediará o próximo Global Citizen Festival: Amazônia, em Belém, no dia 1º de novembro. A cerimônia deu lugar a uma apresentação especial da Fogo Azul NYC, banda de samba reggae liderada por mulheres, que abriu o espetáculo com uma poderosa performance de percussão reunindo 50 musicistas, marcando o tom para um dia inesquecível de música e ação.
Para quem não pôde estar presente, o festival foi transmitido para milhões de pessoas em 75 países e territórios, com transmissões ao vivo pelo YouTube, Apple Music e o app Apple TV, pelo canal Amazon Music En Vivo na Twitch, pelo canal Amazon Live FAST no Prime Video e FireTV, além do Brut, DITU, iHeartRadio, Mediacorp, Veeps, ViX, VIZIO WatchFree+, pelo site da Global Citizen e pelo aplicativo da Global Citizen. Pela primeira vez, o público na Índia pôde assistir ao festival na telona, com o PVR INOX Cinemas exibindo o evento no dia seguinte, domingo, 28 de setembro, em salas de cinema. A Cisco foi a apresentadora oficial do Festival. Os principais parceiros incluíram Authentic Brands Group, Bridgewater Associates, Delta Air Lines, PayPal e Venmo, e P&G; a Live Nation atuou como parceira de produção; a iHeartMedia como parceira exclusiva de áudio nos EUA; e a New York City Parks como parceira de locação. O evento foi produzido por Done+Dusted e Diversified Production Services, vencedoras do Emmy. A Global Citizen também agradece o apoio de importantes companhias de mídia, entre elas adFUZE, Atmosphere TV, Branded Cities, Captivate, Digital Mobile Media, Grocery TV, GSTV, Interstate Outdoor, New Tradition, NYC Tourism + Conventions, Orange Barrel, Outfront Media, PMC: Penske Media Corporation, Secret NYC, Seen Media, TouchTunes, Trooh e The Wall Street Journal.
As três campanhas prioritárias de políticas da Global Citizen
Mais do que um momento isolado, o Global Citizen Festival 2025 simbolizou o ponto de virada em um ano inteiro de mobilização contínua, com milhões de ações de pessoas do mundo todo. Esse esforço coletivo gerou impulso, aumentou a pressão popular e ajudou a garantir compromissos iniciais de líderes globais antes mesmo do festival acontecer.
A campanha estabeleceu metas ambiciosas e mensuráveis. Entre elas, ampliar o acesso à energia para 1 milhão de pessoas em toda a África, oferecer educação de qualidade e oportunidades no futebol para 30 mil crianças no mundo e mobilizar US$ 200 milhões para proteger a Floresta Amazônica — uma área aproximadamente do tamanho da Itália, que abriga mais de 20 bilhões de árvores e é vital para a estabilidade climática global. Nos arredores do Great Lawn do Central Park, a Global Citizen também buscou engajar 40 mil nova-iorquinos como voluntários, apoiando comunidades nos cinco distritos da cidade.
Mobilizando milhões para proteger a Amazônia
A Floresta Amazônica, um dos ecossistemas mais vitais do planeta, permaneceu no centro da campanha da Global Citizen em 2025. Com base no lançamento da iniciativa anual de ação climática no Rio de Janeiro, em novembro de 2024, a Global Citizen destacou três prioridades: acabar com o desmatamento até 2030, acelerar uma transição energética justa e apoiar as comunidades que estão na linha de frente das mudanças climáticas. A campanha vem impulsionando o caminho rumo à COP30, em Belém, no Brasil, e culminará com o Global Citizen Festival: Amazônia, em 1º de novembro. Sua ambição maior? Mobilizar US$ 1 bilhão para proteger e restaurar a Amazônia. O momento não poderia ser mais urgente, já que o desmatamento em toda a região ameaça a estabilidade do ecossistema, com o equivalente a 10 campos de futebol de floresta sumindo a cada minuto.
A ação cidadã tem sido fundamental para sustentar o progresso. Em parceria com o Coldplay, a Global Citizen mobilizou mais de 350 mil ações em todo o mundo exigindo maior proteção para a Amazônia. Essa pressão coletiva levou diretamente à renovação do compromisso da Noruega com o Fundo Amazônia, no valor de US$ 60 milhões, anunciada pelo primeiro-ministro Jonas Gahr Støre durante o Global Citizen NOW: Rio de Janeiro. A campanha completou a primeira metade de sua trajetória no Global Citizen NOW: Amazônia, em julho de 2025, quando a startup Axcell anunciou um investimento de US$ 4,5 milhões em conservação.
Para acelerar o progresso, o Global Citizen Festival 2025 lançou apelos urgentes aos líderes mundiais. Especificamente, a Global Citizen continua pressionando os governos da Alemanha, da França e da Noruega a reforçarem o reconhecimento de sua responsabilidade em proteger o futuro comum do planeta. Com a COP30 acontecendo no coração da floresta, a renovação da liderança internacional é fundamental para garantir que um dos ecossistemas mais biodiversos do mundo seja preservado para as próximas gerações.
Esta campanha também se apoia em avanços significativos conquistados em anos anteriores. No Global Citizen Festival 2023, o governador do Pará, Helder Barbalho, assumiu o compromisso de proteger 1 milhão de hectares de terra até 2025. Em 2024, ao retornar ao evento, confirmou que 500 mil hectares haviam sido oficialmente designados como áreas protegidas e anunciou ainda que 200 mil hectares de terras indígenas ocupadas ilegalmente seriam devolvidos a seus legítimos guardiões. A ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sônia Guajajara, também se comprometeu a retirar madeireiros, garimpeiros e fazendeiros ilegais de sete territórios indígenas e a implementar 10 novos planos de gestão territorial e ambiental antes da COP30. Enquanto isso, a ministra do Meio Ambiente da Colômbia, Susana Muhamad, anunciou novas restrições à expansão de petróleo e gás na Amazônia, confirmou que seriam incorporadas às Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) da Colômbia no âmbito do Acordo de Paris e prometeu convocar o primeiro diálogo histórico entre todas as nações amazônicas para discutir a eliminação gradual da atividade fóssil. Juntos, esses compromissos demonstraram como a liderança política e a cooperação internacional, fortalecidas pelo engajamento cidadão, podem gerar impulso rumo a uma ação climática concreta.
Compromissos importantes para proteger a Amazônia avançaram ainda mais este ano. No Impact Sessions, o Suriname reafirmou seu compromisso de continuar sendo o país com a maior cobertura florestal do mundo — e estabeleceu um novo padrão de liderança climática. Com 90% do território coberto por florestas em 14 milhões de hectares, é um dos principais sumidouros de carbono do planeta (áreas que absorvem mais dióxido de carbono do que emitem). Mesmo assim, apesar de ter a maior cobertura florestal do mundo, quase toda intocada, o país sofre ameaças constantes da mineração e de outras atividades extrativistas. Em resposta, durante o Impact Sessions, a presidente Jennifer Geerlings-Simons se comprometeu a aprovar a Lei de Gestão da Natureza Sustentável até o final de 2025, um marco legal que permitirá fortalecer a proteção e a fiscalização das florestas no país. A presidente Geerlings-Simons foi direta: "Temos 90% de cobertura florestal e queremos manter assim. Cidadãos sempre precisam agir. Políticos e empresas sozinhos não vão dar conta." Com essa nova lei, o Suriname terá instrumentos legais mais fortes para proteger suas florestas e também abrirá caminho para reconhecer e proteger os direitos territoriais ancestrais dos povos indígenas e tribais.
Selando esse compromisso histórico, uma coalizão de filantropias — incluindo Rainforest Trust, Re:wild, Andes Amazon Fund, Fundação Liz Claiborne e Art Into Acres — anunciou 20 milhões de dólares para apoiar a criação e gestão de novas áreas de conservação. Essas organizações vão trabalhar diretamente com parceiros locais para estabelecer e administrar áreas protegidas, com foco em gerar empregos sustentáveis para comunidades indígenas e tradicionais, por meio de iniciativas como o ecoturismo. Com essa combinação única de legislação inovadora e investimento financeiro, o ministro das Relações Exteriores do Suriname, Melvin W. J. Bouva, anunciou no palco do Global Citizen Festival que o país agora poderá proteger de forma permanente 90% de suas florestas. Assim, o Suriname está mostrando ao mundo como equilibrar conservação com desenvolvimento econômico e como um pequeno país pode liderar na proteção do futuro do nosso planeta.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou um compromisso histórico de 100 milhões de dólares, por meio do seu programa Amazônia Para Sempre, para apoiar a conservação e o desenvolvimento sustentável em toda a região amazônica. Esse investimento tem como objetivo fortalecer as comunidades locais e aumentar a resiliência climática. Dos 100 milhões de dólares, 25 milhões vão fortalecer comunidades indígenas, afrodescendentes e ribeirinhas, ao apoiar bioeconomias e projetos de adaptação que preservam tanto o modo de vida quanto a biodiversidade dessas populações. Os outros 75 milhões serão direcionados ao Fundo de Segurança Hídrica, aumentando a segurança e a resiliência hídrica das comunidades mais vulneráveis da Amazônia. No anúncio feito durante sua palestra no Impact Sessions, o presidente do BID, Ilan Goldfajn, reforçou a importância desse investimento para toda a região e para o mundo: "Global Citizens, venham, vamos trabalhar juntos. A Amazônia é muito importante para todos nós."
Também no Impact Sessions, a Everland anunciou que garantiu com sucesso US$ 135 milhões para impulsionar o financiamento de longo prazo e estável para projetos de conservação de florestas liderados por povos indígenas na Amazônia. Esse investimento histórico vai fortalecer iniciativas conduzidas pelas comunidades, preservar ecossistemas essenciais e garantir que os povos indígenas, que estão na linha de frente da floresta, tenham os recursos necessários para proteger suas terras por muitas gerações. Esse tipo de investimento direto nas comunidades é fundamental porque, apesar de os povos indígenas representarem apenas 6% da população mundial, eles protegem 80% da biodiversidade restante do planeta. Além disso, a Thistlerock Mead Company — a primeira vinícola de hidromel neutra em carbono dos EUA — mostrou como mesmo pequenos negócios podem gerar impacto na luta contra as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade. A empresa se comprometeu a proteger 1 milhão de acres da floresta amazônica até 2027 e a arrecadar US$ 10 milhões para o financiamento da conservação da Amazônia, em parceria com a Global Citizen, a Re:wild e uma coalizão global de parceiros do setor de alimentos e bebidas.
Durante o Global Citizen Festival, uma aliança inovadora foi anunciada: a Jaguar Rivers Initiative, lançada pela Rewilding Argentina e pela Onçafari. Com um investimento inicial de US$ 26 milhões, essa iniciativa vai proteger, restaurar e reconectar ecossistemas em mais de 250 milhões de hectares na bacia do Rio Paraná e no Pantanal, abrangendo países como Argentina, Brasil, Bolívia e Paraguai. Entre os investimentos, estão a proteção permanente da Reserva Santa Tereza, de 66 mil hectares, no Brasil, a restauração e o desenvolvimento comunitário em 750 mil hectares do Parque Iberá, na Argentina, e o maior engajamento das comunidades do Pantanal, do Chaco e das florestas nubladas da Bolívia. Ao reconectar rios e criar corredores de vida silvestre, a proposta busca devolver espaço para que a fauna circule livremente, ao mesmo tempo em que apoia modos de vida locais e protege um dos maiores sistemas de água doce do mundo.
Impulsionando ainda mais o movimento, a cidade do Rio de Janeiro revelou os planos para a Rio Nature & Climate Week, uma iniciativa de cinco anos em parceria com a Global Citizen, a Re:wild e parceiros locais, que vai reunir lideranças de diversos setores para acelerar ações climáticas e de biodiversidade, garantindo que o Sul Global esteja no centro das soluções.
Somando esses compromissos, as ações anunciadas neste ano dentro da campanha Protect the Amazon (Proteja a Amazônia) representam um avanço gigantesco: mais de US$ 280 milhões mobilizados para proteger 25 milhões de hectares de floresta. Ao todo, a Global Citizen e seus parceiros já garantiram US$ 345,5 milhões rumo à meta de US$ 1 bilhão da campanha, traçando uma direção clara e ambiciosa para a COP30 em novembro. A campanha Protect the Amazon não só estimula uma proteção urgente no presente, mas também constrói a base para mudanças transformadoras no futuro.
Garantindo educação de qualidade para crianças no mundo todo
No Global Citizen Festival de 2024, a Global Citizen e a FIFA lançaram oficialmente o FIFA Global Citizen Education Fund, uma iniciativa ousada para arrecadar US$ 100 milhões até a final da Copa do Mundo FIFA 2026. O Fundo foi criado para ampliar o acesso à educação de qualidade e ao futebol em comunidades carentes de mais de 150 países, por meio de apoio a programas comunitários e à iniciativa Football for Schools da FIFA, que usa o esporte como ferramenta de aprendizado, fortalecimento de habilidades e desenvolvimento comunitário. Como parte da parceria, a Global Citizen produziu o primeiro show do intervalo da final do Mundial de Clubes da FIFA, com apresentações de J Balvin, Tems, Doja Cat, Emmanuel Kelly e até uma participação surpresa do Coldplay no MetLife Stadium. Já está confirmado: em julho de 2026, a Global Citizen estará novamente à frente do show no intervalo da final da Copa do Mundo FIFA.
A urgência por ações como essa é gritante. De acordo com a UNESCO, 250 milhões de crianças no mundo não sabem ler nem escrever adequadamente. Sem acesso ao mínimo necessário — salas de aula seguras, alimentação adequada e cuidados de saúde —, essas crianças têm dificuldades até para aprender o básico. Por isso, a campanha do Global Citizen Festival 2025 está chamando governos, filantropias e grandes empresas para contribuir e ajudar 30 milhões de crianças a desenvolverem habilidades essenciais de leitura e escrita, além de enriquecerem sua educação por meio do futebol.
Rumo ao prazo do ano que vem, a campanha estabeleceu uma meta de curto prazo de US$ 30 milhões até o Global Citizen Festival, valor que foi superado com novos investimentos, doações e a arrecadação de ingressos para o Fundo, levando a Global Citizen e a FIFA a mais de 30% da meta final. Organizações como a MetLife Foundation (doadora inicial, com US$ 9 milhões), o Bank of America, a Cisco e a República de Serra Leoa contribuíram, com cada valor recebido também sendo direcionado a entidades baseadas no país. A França também demonstrou forte apoio ao Fundo, a seus objetivos e valores. No Impact Sessions, Rémy Rioux, Diretor-Geral da Agence Française de Développement Group (AFD), explicou que a agência já investiu em mais de 200 programas de educação para jovens, mas está pronta para se envolver mais diretamente com o Fundo. Ele destacou: "Ainda não posso revelar todos os detalhes, pois nossa colaboração está só começando, mas quero deixar claro o quanto estamos animados com o que vocês querem conquistar com o FIFA Global Citizen Education Fund. Vocês podem contar com a Agência Francesa de Desenvolvimento — e com a França — para avançar junto com vocês na pauta da educação e do esporte."
Complementando essas contribuições, houve receitas no valor de mais de US$ 2,4 milhões provenientes da venda de ingressos para alguns dos maiores eventos de música ao vivo e entretenimento do mundo atualmente, incluindo a turnê "After Hours til Dawn" de The Weeknd, o Mundial de Clubes da FIFA 2025 e o FIFA Collect, uma iniciativa dedicada a ampliar o acesso à educação de qualidade e ao futebol para crianças em todo o mundo. A jornada para alcançar a meta final do Fundo de US$ 100 milhões, no entanto, continua em andamento. Para atingi-la, a campanha segue convocando líderes mundiais — incluindo o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro belga Bart De Wever — a darem um passo à frente, investirem na educação das crianças e se comprometerem a fornecer os serviços essenciais que tornam o aprendizado possível.
Com esse objetivo, no Impact Sessions, líderes de governos, filantropias e fundações anunciaram novos e importantes compromissos com o Fundo de Nutrição Infantil (CNF) da UNICEF, um mecanismo financeiro inovador para acabar com a desnutrição em todo o mundo, coordenar fluxos de financiamento internacional em um único lugar e expandir soluções comprovadas e que salvam vidas para mães e crianças. Atualmente, quase metade de todas as mortes de crianças menores de cinco anos no mundo é causada por má nutrição, enquanto mais de 148 milhões de crianças sofrem de atraso no crescimento e 45 milhões enfrentam o problema do emagrecimento extremo, com consequências para o resto da vida. Mas o verdadeiro desafio para superar a crise mundial de desnutrição não está em encontrar soluções, e sim em garantir que elas cheguem até quem precisa, com a coordenação e o financiamento à altura do tamanho do problema. O CNF, um esforço global pensado exatamente para acelerar soluções comprovadas contra a desnutrição, busca ir além dos obstáculos, juntando recursos de doadores para alcançar principalmente os países mais necessitados, contrapartida aos investimentos nacionais dólar a dólar a partir de um fundo gerido pelo CNF, e fortalecendo a produção local de soluções de nutrição nos países que mais enfrentam fome e carências graves no mundo atual.
Agora, um sistema de contrapartida lançado na última UNGA permite que doações de até US$ 500 milhões para o CNF sejam dobradas, totalizando US$ 1 bilhão. Com esse aporte, o CNF ficaria ainda mais preparado para realizar sua meta de alcançar 320 milhões de mulheres e crianças todos os anos até 2030, garantindo a nutrição necessária para que sobrevivam e prosperem, aumentando seu impacto e acelerando seu alcance.
Alguns países já estão respondendo a esse chamado. No Impact Sessions, a Irlanda anunciou o compromisso de € 10 milhões, com o Diretor-Geral da Irish Aid, Michael Gaffey, destacando a importância da ação cidadã para impulsionar a responsabilidade. "O engajamento dos cidadãos nunca foi tão importante quanto agora", explicou. "A Irlanda não está cortando seus orçamentos de ajuda, estamos trabalhando para aumentá-los, e isso só acontece porque temos o apoio dos cidadãos. Precisamos continuar conquistando esse apoio, mostrando o impacto do que fazemos – e isso é algo que a Global Citizen faz muito bem." O Canadá veio em seguida com um compromisso de C$ 78 milhões. O Secretário de Estado canadense para o Desenvolvimento Internacional, Randeep Sarai, destacou o propósito dessa ação: "Toda criança merece a chance de crescer, de sonhar e de alcançar seu potencial máximo. Investir na nutrição infantil é investir em um mundo mais próspero para todos nós." Ambos os compromissos receberam contrapartida integral, dobrando o impacto.
Enquanto vários países reduzem seus orçamentos de ajuda, algumas organizações filantrópicas estão assumindo a dianteira. A ELMA Relief Foundation aumentou em US$ 4 milhões o compromisso anterior, totalizando US$ 10 milhões. O CEO Thomas McPartland afirmou que o principal motivo para aumentar a contribuição foi o potencial único do Fundo de catalisar o investimento dos próprios governos em nutrição e alcançar quem mais precisa. A Children's Investment Fund Foundation (CIFF), por sua vez, prometeu quase US$ 40 milhões ao CNF para fortalecer sistemas de nutrição e expandir o acesso a soluções baseadas em evidências, desde suplementos fortificados e alimentos até tratamentos prontos para uso em emergências humanitárias.
Ampliando o acesso à energia renovável para milhões na África
No último ano, a Global Citizen também lançou a campanha Scaling up Renewables in Africa (SURA), junto com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, com apoio da Agência Internacional de Energia. A campanha culminará com uma conferência de compromissos paralela à Cúpula do G20 em Joanesburgo, em novembro de 2025. O objetivo dessa conferência é garantir compromissos de governos, setor privado e bancos multilaterais para alcançar a meta da COP28 de triplicar a capacidade de energia renovável até 2030. O desafio é claro: hoje, 675 milhões de pessoas na África vivem sem acesso à eletricidade. Com a população do continente crescendo rapidamente, a demanda por energia cresce junto — mas muitas comunidades ainda não contam com acesso confiável. Para enfrentar esse problema de frente, a campanha SURA quer mobilizar pelo menos US$ 1,5 bilhão para treinar 50 mil jovens, preparando-os para trabalhar no setor de energia com competências para a instalação de painéis solares, a manutenção de redes e a prestação de serviços energéticos.
Se der certo, esse esforço pode levar energia limpa e confiável para 1 milhão de pessoas. E vai além da infraestrutura: a ideia é também criar oportunidades econômicas, impulsionar indústrias renováveis, gerar empregos, diminuir emissões e, acima de tudo, acelerar a transição verde da África de forma justa, abrindo caminho para novos investimentos e para um futuro energético mais limpo no continente. A Global Citizen está chamando governos com capacidade de ajudar as empresas africanas a construir sistemas de energia limpa — como Dinamarca, Noruega e Reino Unido — e também empresas privadas para abraçarem esse movimento.
Durante o Impact Sessions e o Global Citizen Festival, vários compromissos para novos projetos de energia renovável e investimentos no continente africano foram anunciados oficialmente. Juntos, eles somam o suficiente para conectar mais de 4,6 milhões de lares à eletricidade até 2030 — superando a meta inicial do Festival de garantir eletricidade para 1 milhão de pessoas.
Para começar, a empresa sul-africana de energia Globaleq anunciou no Impact Sessions que se comprometeu a fornecer 1,3 gigawatt de nova geração de energia renovável na África, o suficiente para abastecer o equivalente a 1,5 milhão de lares. Por meio de um vídeo exibido no Global Citizen Festival, o CEO Jonathan Hoffman explicou o impacto transformador, afirmando: "Gerar energia é como construir a fundação de uma casa", ou seja, criar a base a partir da qual as economias podem crescer. “Quanto mais geração de energia, mais a gente pode construir. Por isso, o que a Globaleq faz ao entregar essa geração energética na África vai ajudar a desenvolver a economia.”
Além disso, o Pele Energy Group, outro empreendimento sul-africano de energia, anunciou um dos maiores compromissos de energia renovável já feitos em um palco da Global Citizen: a promessa de fornecer 10 gigawatts de nova geração de energia renovável nos próximos 10 anos. Essa expansão ambiciosa vai eletrificar 3,1 milhões de lares em cinco anos e, no final, alcançar 6,25 milhões de domicílios em 11 países da África ao longo de uma década (África do Sul, Zimbábue, Zâmbia, Botsuana, Essuatíni, Namíbia, Quênia, Gana, Senegal, Moçambique e Angola). Por vídeo, o CEO Gqi Raoleka refletiu sobre a esperança de uma transformação tanto energética quanto social embutida nesse compromisso. "Para nós, como organização, conhecer uma organização como a Global Citizen é uma continuação do nosso propósito, do nosso ethos, e um alinhamento perfeito de entidades que estão preocupadas com um imperativo social que... fundamentalmente leva à mudança que todos queremos ver na erradicação da pobreza global."
Durante o Impact Sessions, a Energea, uma plataforma de investimentos em energia com foco em impacto, anunciou um novo compromisso audacioso de US$ 250 milhões nos próximos cinco anos para expandir projetos de energia renovável por toda a África. Com foco principalmente em ampliar a capacidade de energia solar, esse investimento vai direto para a construção de novos ativos locais que levam energia limpa e confiável às comunidades que mais precisam. Para a Energea, a prioridade é transformar compromissos em progresso real. "Já foi prometido tanto dinheiro para energizar quem não tem acesso à eletricidade na África, mas muito pouco disso realmente está se transformando em ativos reais — a infraestrutura concreta no chão que está gerando eletricidade", explicou Mike Silvestrini, cofundador da Energea. "Esse é realmente nosso diferencial."
Ao estabelecer metas concretas e medidas públicas de responsabilização, a Global Citizen está impulsionando empresas privadas a contribuir, de forma transparente, com a campanha Scaling Up Renewables in Africa e também criando ambientes propícios para que compromissos ousados se consolidem de verdade — garantindo que o capital vá para onde deve ir e gere progresso real e mensurável. Esses compromissos já preparam o caminho para o grande final da campanha no G20, em Joanesburgo, ainda este ano, reunindo governos e mais empresas como Harith General Partners e Transenergy Global para expandir a energia renovável em toda a África.
No Impact Sessions, a Comissão Europeia apresentou como será alocado um pacote para financiar projetos de energia limpa por toda a África, em apoio à campanha SURA, dando continuidade à promessa de € 3,4 bilhões lançada durante a COP28 em 2023. Em uma mensagem em vídeo direto para o público no Central Park, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reforçou a urgência desses investimentos, dizendo: "Hoje, 600 milhões de pessoas na África ainda vivem sem acesso à eletricidade. Crianças fazem a lição de casa à luz de velas. Hospitais funcionam no escuro. Amigos, não podemos mais tolerar isso. A África precisa de acesso à energia e, juntos, podemos proporcionar isso." Entre os projetos estão uma linha de transmissão de alta voltagem de € 350 milhões na Costa do Marfim, € 33 milhões para fortalecer redes elétricas em áreas rurais de Madagascar e quase € 60 milhões para melhorar o acesso à eletricidade em áreas rurais, beneficiando 2,5 milhões de pessoas em 687 comunidades de Camarões, além de outros projetos na Somália, Gana, Madagascar, Moçambique, República do Congo, Lesoto e África Central, totalizando US$ 640 milhões.
Isso é só o começo do que a campanha SURA espera conquistar. O cenário está sendo preparado para o grande final no G20, em Joanesburgo, em novembro deste ano, quando governos e empresas vão se unir para mobilizar novos recursos e ampliar compromissos ousados com o clima e o desenvolvimento, trazendo progresso real principalmente para as comunidades mais vulneráveis do mundo.
Total de compromissos do Global Citizen Festival 2025
O Global Citizen Festival 2025 reuniu artistas globais, líderes mundiais, ativistas e organizações da sociedade civil, marcando 13 anos de impacto diretamente do Great Lawn, no Central Park, na luta para eliminar a pobreza extrema.
Em 2024, os Global Citizens realizaram 3,4 milhões de ações (maior número registrado durante uma campanha de Festival), ajudando a viabilizar compromissos de mais de US$ 1 bilhão. Entre os destaques, novas promessas do Reino Unido, Dinamarca e Espanha para a Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA) do Banco Mundial, avançando na meta de captação de US$ 120 bilhões para concessão de subsídios e financiamentos em condições especiais para 77 dos países mais vulneráveis do mundo. Brasil e Colômbia também anunciaram novas ações para proteger oceanos, florestas e a biodiversidade, enquanto mais de US$ 500 milhões foram comprometidos para apoiar iniciativas globais de vacinação e ajuda humanitária em todo o planeta.
Nos últimos 13 anos, a Global Citizen ajudou a direcionar US$ 49 bilhões em compromissos, impactando 1,3 bilhão de vidas no mundo inteiro. Esses marcos provam que, embora a missão de eliminar a pobreza e defender o planeta seja ousada, o progresso concreto é possível quando as pessoas se mobilizam juntas, agem de forma estratégica e cobram atitudes ousadas dos nossos líderes.
No Festival deste ano, esse impulso ficou ainda mais forte. Os Global Citizens realizaram 4,3 milhões de ações — o maior número da história do evento em Nova Iorque —, convocando líderes mundiais, filantropistas, empresas e organizações a darem um passo à frente com compromissos audaciosos para acabar com a pobreza extrema. Os resultados foram claros: os compromissos anunciados nesta semana representam uma nova onda de promessas financeiras e políticas ambiciosas, provando que a ação cidadã tem o poder de mudar os rumos globais e gerar mudanças reais:
A ALEMANHA, através de vídeo exibido durante o Global Citizen Festival, teve Reem Alabali-Radovan, do Ministério Federal para a Cooperação Econômica e o Desenvolvimento, reforçando seu compromisso de defender a equidade global ao anunciar seu apoio político à Coalizão Global para a Justiça Social da Organização Internacional do Trabalho da ONU. Ela convocou o setor privado e a população a se engajarem na luta pela justiça social. "Os governos não podem fazer isso sozinhos. Precisamos que as empresas avancem. E precisamos de todos vocês... As vozes jovens fazem diferença na política internacional. Então continuem se fazendo presentes."
O BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO (BID) se comprometeu com US$ 100 milhões por meio de seu Programa Amazônia Para Sempre. US$ 25 milhões deste compromisso serão investidos em programas e projetos destinados a fortalecer comunidades indígenas, afrodescendentes e ribeirinhas, principalmente por meio de bionegócios e projetos de adaptação. Já os US$ 75 milhões restantes contribuirão para aumentar a segurança hídrica e a resiliência nas comunidades mais pobres da Amazônia por meio de seu Fundo de Segurança Hídrica. Como anunciou o presidente Ilan Goldfajn, é hora de mais líderes "transformarem palavras em ações".
O CANADÁ anunciou uma contribuição significativa de C$ 78 milhões para o Fundo de Nutrição Infantil (CNF) da UNICEF. Com contrapartida integral para dobrar seu impacto, o compromisso vai expandir iniciativas de nutrição que salvam vidas em comunidades vulneráveis, desde alimentos terapêuticos prontos para uso até alimentos básicos fortificados e melhoria da nutrição materna.
Refletindo sobre a motivação por trás desse compromisso, o ministro de Desenvolvimento Internacional do Canadá, Randeep Sarai, disse: "Toda criança merece a chance de crescer, de sonhar e de alcançar seu potencial máximo. Quando investimos na nutrição infantil, investimos em um mundo mais próspero para todos nós."
A CHILDREN'S INVESTMENT FUND FOUNDATION (CIFF) se comprometeu com quase US$ 40 milhões para o Fundo de Nutrição Infantil da UNICEF, fortalecendo sistemas e implementando intervenções comprovadas para prevenir a desnutrição entre crianças e mães.
A COMISSÃO EUROPEIA detalhou como implantará recursos de financiamento de energia limpa em projetos por toda a África. Entre eles estão a expansão da eletrificação rural em Camarões, a construção de linhas de transmissão de alta voltagem na Costa do Marfim, o desbloqueio do potencial renovável no Lesoto e a ampliação da energia solar em Gana, entre outros, colocando em prática seu compromisso de US$ 640 milhões.
"Hoje, 600 milhões de pessoas na África ainda vivem sem acesso à eletricidade. Crianças fazem a lição de casa à luz de velas. Hospitais funcionam no escuro. Amigos, não podemos mais tolerar isso", disse a presidente Ursula von der Leyen em suas observações antes do Festival.
A ELMA RELIEF FOUNDATION aumentou seu compromisso inicial com o Fundo de Nutrição Infantil da UNICEF em US$ 4 milhões, totalizando US$ 10 milhões. Esse compromisso ampliado permitirá que o Fundo ofereça soluções nutricionais comprovadas em algumas das comunidades mais afetadas do mundo.
"O aspecto mais inspirador deste fundo é como ele impulsiona os próprios governos locais a investirem em nutrição para suas comunidades", disse Thomas McPartland, da ELMA Relief Foundation.
A ENERGEA, uma plataforma de investimentos com foco em impacto, se comprometeu com US$ 250 milhões ao longo de cinco anos para a campanha Scaling Up Renewables in Africa. Isso financiará novos ativos de energia solar em vários países, fornecendo energia para lares, escolas e clínicas. "Você não vai encontrar muitas organizações que acreditam no poder da comunidade global mais do que a Energea", explicou Mike Silvestrini, CEO e cofundador, "e certamente nos identificamos com a proposta da Global Citizen."
A EVERLAND anunciou que garantiu mais de US$ 135 milhões para fornecer financiamento estável e de longo prazo para projetos de conservação florestal centrados em povos indígenas em toda a Amazônia. Esse investimento histórico sustentará projetos que protegem um dos ecossistemas mais críticos do planeta, ao mesmo tempo em que fortalece as comunidades indígenas e locais que atuam como guardiões de linha de frente. Ao garantir recursos previsíveis e duradouros, esse compromisso ajuda a proteger a biodiversidade, fortalecer a resiliência climática e defender os direitos daqueles que estão mais diretamente conectados à floresta.
O FIFA GLOBAL CITIZEN EDUCATION FUND recebeu mais de US$ 30 milhões de governos e do setor privado, superando sua meta e impulsionando o progresso rumo à sua missão de expandir o acesso à educação de qualidade em todo o mundo. Os compromissos incluíram contribuições do Bank of America, da Cisco e da República de Serra Leoa, além de uma promessa de US$ 9 milhões da doadora fundadora MetLife Foundation, destacando o esforço coletivo para garantir que mais crianças possam aprender, prosperar e construir futuros mais brilhantes, não importa onde no mundo tenham nascido.
A FRANÇA, por meio da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), confirmou sua intenção de se engajar com o FIFA Global Citizen Education Fund, explorando recursos dedicados — incluindo potencial apoio financeiro — para promover a educação e o empoderamento de jovens por meio do esporte.
"A educação e o empoderamento de jovens por meio do esporte estão verdadeiramente no centro das prioridades da AFD", explicou Rémy Rioux, Diretor-Geral da AFD. "Vocês podem contar com a Agência Francesa de Desenvolvimento — e com a França — para caminhar junto com vocês no avanço da agenda de educação e esporte."
A GLOBALEQ se comprometeu a fornecer 1,3 gigawatt de nova geração de energia renovável em toda a África, o suficiente para abastecer 1,5 milhão de lares por meio de energia solar, eólica, hidrelétrica e armazenamento. Por meio de um vídeo exibido no Global Citizen Festival, o CEO Jonathan Hoffman explicou o impacto transformador: "A Globaleq está dando passos ousados. E esperamos que isso inspire outros — governos, empresas e cidadãos — a se juntarem a nós para impulsionar um futuro mais limpo, mais brilhante e mais inclusivo."
A IRLANDA se comprometeu com € 10 milhões para o Fundo de Nutrição Infantil da UNICEF, com contrapartida para dobrar o impacto. O Diretor-Geral da Irish Aid, Michael Gaffey, anunciou o compromisso, lembrando aos participantes do Global Citizen NOW: Impact Sessions e do Global Citizen Festival, por meio de vídeo, sobre o poder da ação coletiva, afirmando que "A ação cidadã é muito mais importante agora do que jamais foi. A Irlanda não está cortando seus orçamentos [de ajuda], estamos trabalhando para aumentá-los, mas isso acontece porque temos o apoio de nossos cidadãos. Precisamos continuar conquistando esse apoio e fazê-lo mostrando o impacto do que fazemos, e isso é algo que a Global Citizen faz brilhantemente."
A JAGUAR RIVERS INITIATIVE foi lançada pela Rewilding Argentina e pela Onçafari com US$ 26 milhões para proteger, restaurar e reconectar ecossistemas em toda a Bacia do Rio Paraná, incluindo a proteção permanente da Reserva Santa Tereza de 66 mil hectares no Brasil, restauração e desenvolvimento comunitário no Parque Iberá de 750 mil hectares na Argentina, e fortalecimento da proteção e engajamento comunitário no Pantanal, Chaco e florestas nubladas da Bolívia.
A ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL PARA AS MIGRAÇÕES (OIM) anunciou dois compromissos na África Subsaariana. Primeiro, 30 mil famílias receberão sementes, treinamento e ferramentas para cultivar alimentos, gerar renda e construir seus futuros. Segundo, a OIM promoverá educação financeira e inclusão digital, possibilitando operações bancárias seguras e transações transfronteiriças para cerca de 3 milhões de pessoas deslocadas internamente e mais de 2 milhões de membros da diáspora na região.
O PELE ENERGY GROUP anunciou planos para construir 10 gigawatts de capacidade de energia renovável em toda a África, eletrificando 3,1 milhões de lares em cinco anos e, em última instância, impactando 6,2 milhões de vidas ao longo dos próximos 10 anos. "Estamos literalmente levando luz para indivíduos sem acesso à eletricidade neste exato momento", disse o CEO Gqi Raoleka com entusiasmo, "Conhecer uma organização como a Global Citizen é uma continuação do nosso propósito, do nosso ethos."
A PLANT VILLAGE+ compensou toda a pegada de carbono do Global Citizen Festival por meio de créditos de carbono excedentes. A contribuição incluiu 932 toneladas de biocarvão aplicadas em 625 hectares de terras agrícolas, melhorando a saúde do solo, reduzindo o uso de fertilizantes e as emissões, e apoiando 1.420 pequenos produtores com benefícios de longo prazo.
O RIO DE JANEIRO, em parceria com a Global Citizen, a Re:wild e parceiros locais, anunciou o lançamento da Rio Nature & Climate Week — uma iniciativa de cinco anos que colocará o Sul Global na linha de frente da agenda climática global. O primeiro encontro acontecerá de 1 a 6 de junho de 2026, reunindo líderes de diversos setores para abordar as crises interconectadas das mudanças climáticas e da perda de biodiversidade.
O SURINAME se comprometeu a manter 90% de sua cobertura florestal em perpetuidade e a adotar a Lei de Gestão Sustentável da Natureza até o final de 2025, o que fortalecerá seu mandato legal para gerenciar e proteger sua notável natureza. A presidente Jennifer Geerlings-Simons foi direta: "Temos 90% de cobertura florestal — queremos manter dessa forma."
Uma coalizão de filantropias — incluindo Rainforest Trust, Re:wild, Andes Amazon Fund, Fundação Liz Claiborne e Art Into Acres — se comprometeu com US$ 20 milhões em apoio. Essa iniciativa histórica protegerá cerca de 14 milhões de hectares de floresta — a maior cobertura de qualquer nação na Terra.
A THISTLEROCK MEAD COMPANY se comprometeu, em parceria com a Global Citizen e a Re:wild, a proteger 1 milhão de acres da Amazônia até 2027, mobilizar 5 milhões de ações cidadãs para proteger abelhas e polinizadores, e gerar US$ 10 milhões para financiamento de conservação. Como uma empresa com sustentabilidade integrada em todas as suas operações, o CEO John Kluge observou: "Se conseguimos pensar nosso negócio e nossas operações de um jeito diferente, qualquer um consegue. Se a gente fez, outras grandes empresas também podem fazer. Portanto, cobrem delas para que entrem nessa luta e façam acontecer."
Além do palco
Além de impulsionar compromissos globais, a campanha do Festival deste ano também quis ativar centenas de nova-iorquinos para entrar em ação em suas próprias comunidades. Pelo segundo ano seguido, a Global Citizen mobilizou voluntários para mutirões de limpeza ambiental pela cidade. No dia 13 de setembro, a Global Citizen fez parceria com The Bowery Mission para realizar o Global Citizen Day, onde voluntários serviram refeições e ofereceram cuidado para pessoas em situação de pobreza. Uma semana depois, em 19 de setembro, a Global Citizen promoveu uma limpeza de praia no Canarsie Pier junto à Jamaica Bay-Rockaway Parks Conservancy, com o apoio da Goodera e em colaboração com a Black Surfing Association East Coast Chapter, ajudando a proteger a orla de Nova Iorque, alinhado à missão maior da Global Citizen de inspirar as pessoas a agirem para proteger o planeta, começando pelo seu próprio quintal. A Global Citizen também se juntou à Goodera para gerar 40 mil inscrições em oportunidades de voluntariado focadas em orientar jovens de todo o mundo para o desenvolvimento de carreira, com dicas de currículo e preparação para entrevistas.
Além desses eventos, a Global Citizen também apoiou ONGs alinhadas à missão, como South Bronx Unite, Bedford-Stuyvesant YMCA, Breaking Ground, Citymeals on Wheels, Covenant House, Expecting Relief, Henry Street Settlement, South Asian Youth Action (SAYA) e Women in Need, Inc., em todos os cinco distritos da cidade. As pessoas que participaram desses esforços ganharam ingressos gratuitos para o Global Citizen Festival em troca do seu tempo, mostrando como a ação presencial pode ser a força mais transformadora para promover uma mudança duradoura em nossas comunidades.
O Global Citizen Festival deste ano também foi o mais sustentável até hoje. Graças a um generoso excedente de créditos de carbono doados pela PlantVillage+, toda a pegada de carbono do Festival foi compensada, removendo o equivalente das emissões da atmosfera enquanto gera benefícios de longo prazo para o clima e a agricultura. Esses créditos ajudam na aplicação do biocarvão, que melhora a saúde do solo e a retenção de água, diminui a dependência de fertilizantes de alto impacto, reduz emissões e aumenta a segurança alimentar de pequenos agricultores. E com a parceria contínua com a Everland, as emissões do Festival foram ainda compensadas em dobro.
No Festival, a sustentabilidade esteve presente em cada detalhe. Pelo segundo ano consecutivo, o palco principal foi totalmente alimentado pelo sistema de baterias SmartGrid, que foi um marco na turnê Music of the Spheres do Coldplay. Mudas de árvores nativas foram plantadas no local e depois doadas para o Central Park Conservancy. Todas as opções de alimentação eram vegetarianas, com cardápio ainda mais variado para veganos, e servidas em embalagens compostáveis. Para evitar desperdício, as refeições excedentes foram doadas para organizações como RePlate e Friendly Fridge BX, enquanto as latas de alumínio restantes foram recicladas por meio da Sure We Can, um centro de reciclagem sem fins lucrativos e espaço comunitário no Brooklyn. Juntos, esses esforços fizeram do Global Citizen Festival uma prova viva de que é possível transformar palavras em ação quando se trata de priorizar o clima.
Este ano, a Global Citizen também entrou como parceira oficial de caridade da Colossal na competição America's Next Top Hitmaker, em que um dos mais de 65 mil participantes subiu ao palco no pré-show do Global Citizen Festival.
O que vem por aí para a Global Citizen
A Global Citizen é a principal organização internacional de mobilização dedicada a eliminar a pobreza extrema AGORA. Impulsionado por uma comunidade global de cidadãos que usam sua voz e entram em ação, o movimento é fortalecido por campanhas e eventos que reúnem líderes da música, entretenimento, política, filantropia, mídia e setor privado. Desde sua fundação na Austrália em 2008, mais de US$ 49 bilhões em compromissos anunciados nas plataformas da Global Citizen já foram mobilizados, melhorando a vida de 1,3 bilhão de pessoas. Hoje, a equipe da Global Citizen atua em Nova York, Washington, Los Angeles, Londres, Paris, Berlim, Genebra, Melbourne, Toronto, Joanesburgo, Lagos, entre outras cidades.
As luzes do festival já foram apagadas no Central Park este ano, mas muito mais vem por aí em 2025. No dia 1º de novembro, a Global Citizen leva o Festival para a América Latina pela primeira vez com o Global Citizen Festival: Amazônia, em Belém, que terá Anitta, Seu Jorge, Gaby Amarantos e Chris Martin, do Coldplay, como headliners. Lá, esperamos novos compromissos marcantes de parceiros como Energea e Everland, fortalecendo ainda mais a campanha Protect the Amazon (Proteja a Amazônia) e marcando o passo para a última grande conquista do ano: o Global Citizen NOW: Johannesburg durante a Cúpula do G20. Um encontro histórico dos líderes das maiores economias do mundo, que serão pressionados a entregar financiamento para o clima e construir um sistema financeiro global mais justo, passos essenciais para acabar com a pobreza extrema e proteger o planeta.
Avançando para 2026, a Global Citizen voltará à África para expandir sua iniciativa Move Afrika, o primeiro circuito de turnês desse tipo com a intenção de criar empregos, fortalecer economias locais e impulsionar investimentos em todo o continente, desenvolvendo sua capacidade de sediar eventos de entretenimento e turnês de classe mundial. Com base nos encontros deste ano em Ruanda e na Nigéria, com John Legend como headliner e parceiros como pgLang e o Conselho de Desenvolvimento de Ruanda, a turnê continuará com uma nova data em Joanesburgo, África do Sul. Na Ásia, a Global Citizen fez história com seu primeiro evento no Sudeste Asiático, o Global Citizen NOW: Singapore, encerrando a Impact Week em parceria com a TPC e a NO.17 Foundation. A Global Citizen espera expandir sua presença mundial ainda mais no próximo ano, forjando novas parcerias transcontinentais e levando sua mensagem para mais palcos e comunidades ao redor do mundo.
As campanhas da Global Citizen continuam muito depois que as luzes do palco do Festival se apagam. Esses marcos no caminho à frente provam que o Global Citizen Festival é mais do que apenas uma celebração; ele serve como um poderoso ponto de convergência entre campanhas que beneficiam as pessoas e o planeta, fornecendo uma plataforma para que indivíduos se unam, levantem suas vozes e exijam mudanças significativas daqueles no poder. Ao entrar em ação com a Global Citizen, as pessoas têm a chance de expressar suas opiniões, responsabilizar líderes mundiais e defender mudanças significativas, provando que a mudança sistêmica é possível quando pessoas de toda parte agem com urgência e propósito.
A Global Citizen é o maior movimento do mundo de pessoas que agem e fazem a diferença para eliminar a pobreza extrema. A gente posta, tuita, manda mensagens, vota, assina e cobra quem pode transformar a realidade — líderes governamentais, empresas, filantropos, artistas e a sociedade civil —, tudo para melhorar vidas. Precisamos de você junto com a gente. Baixe o app da Global Citizen, entre em ação e faça sua voz ser ouvida. Porque quando milhões de pessoas falam juntas, os líderes mundiais não podem nos ignorar. Quer saber mais? Visite globalcitizen.org e siga o @GlblCtzn e o @GlblCtznImpact, além do TikTok, Instagram, YouTube, Facebook e LinkedIn.