No dia 24 de julho, Belém, no Brasil — porta de entrada para a Amazônia e cidade-sede da próxima COP30 da ONU sobre clima — recebeu um encontro histórico de líderes climáticos, vozes comunitárias e agentes de mudança globais para o Global Citizen NOW: Amazônia. Mais do que um evento, foi um poderoso chamado à ação para proteger um dos ecossistemas mais vitais do planeta e apoiar os povos que o defendem há gerações.

Em um único dia, o encontro reuniu uma ampla coalizão de líderes de toda a Bacia Amazônica — incluindo Brasil, Colômbia e Equador — para ouvir diretamente defensores indígenas, formuladores de políticas públicas, cientistas, investidores e jovens ativistas sobre como estimular investimentos, amplificar as vozes da linha de frente e destravar soluções reais, conduzidas localmente.

Este evento também marcou um importante marco da nossa campanha Protect the Amazon (Proteja a Amazônia) — um esforço de um ano para mobilizar US$ 1 bilhão de dólares em investimentos financeiros voltados à restauração da floresta e à amplificação das vozes indígenas no cenário global. O dia gerou um impulso significativo rumo a esse objetivo, com anúncios importantes feitos no palco, incluindo planos para preservar 3,5 milhões de árvores, engajar 2.500 jovens em educação climática em toda a região e destinar recursos adicionais a projetos liderados por povos indígenas e empreendedores amazônicos.

Belém é o único lugar onde um encontro como este poderia ocorrer neste momento. Descubra o que aconteceu — e por que o Global Citizen NOW: Amazônia passou o microfone justamente para quem conhece esta região melhor do que ninguém.

O marco intermediário da nossa campanha de proteção à Amazônia

O encontro teve uma missão clara: criar a oportunidade de transformar conversas urgentes em ações concretas, guiadas pelas vozes de destaque de toda a região.

Este foi o mais recente capítulo da série mundial de ideias e liderança da Global Citizen — uma jornada que já nos levou de Nova Iorque a Melbourne, Detroit, Sevilha, Rio de Janeiro e, agora, até a porta de entrada da Amazônia. Esses eventos vão muito além de fomentar o diálogo. Eles são projetados para dar espaço a ideias de algumas das mentes mais brilhantes dos setores público e privado em um mesmo ambiente — e para servir como catalisadores de ações capazes de gerar mudanças duradouras.

Estamos pressionando por ações decisivas antes do Global Citizen Festival: Amazônia, que acontecerá em 1º de novembro, pouco antes da COP30. Para isso, a campanha está concentrada em três pilares urgentes de políticas públicas que podem moldar os resultados da conferência:

  • Proteger a Floresta Amazônica: mobilizar pelo menos US$ 1 bilhão de dólares para salvaguardar a Amazônia, com ênfase nos direitos territoriais indígenas e no reconhecimento formal dos territórios tradicionais;
  • Acelerar uma Transição Energética Justa: garantir compromissos sólidos para eliminar gradualmente os combustíveis fósseis e expandir as energias renováveis de forma que fortaleça trabalhadores e comunidades locais;
  • Apoiar as Comunidades da Linha de Frente: redirecionar o financiamento climático dos poluidores para aqueles mais afetados pela crise, assegurando que tenham os recursos necessários para se adaptar, liderar e prosperar.

Em um momento de crises globais sobrepostas e de uma diplomacia fragilizada, o Global Citizen NOW: Amazônia ofereceu um espaço raro para aproximar as ambições políticas de alto nível do impacto concreto na área em questão. O encontro destacou as ferramentas, parcerias e a vontade política que já estão promovendo avanços — e lançou uma pergunta fundamental: como direcionar dinheiro, poder e atenção global para as pessoas que estão fazendo o trabalho onde ele mais importa?

Djuena Tikuna, cantora, jornalista e ativista indígena, transmite uma poderosa mensagem sobre a preservação da cultura e dos direitos amazônicos durante sua performance.
Image: Pedro Vilela/Getty Images for Global Citizen

Para aprofundar essa questão, convidamos um grupo diverso de palestrantes e especialistas para compartilhar suas perspectivas.

Sobre o evento

Realizado no histórico espaço da Estação das Docas, em Belém, o Global Citizen NOW: Amazônia foi conduzido pela jornalista Luiza Zveiter e pelo ativista indígena José Kaeté. O evento teve patrocínio do Banco do Brasil, em colaboração com a Re:wild, contou com o apoio de políticas públicas do Bezos Earth Fund e da Open Society Foundations, e foi produzido pela Gael Comunicação e Entretenimento.

Angela Mendes, presidenta do Comitê Chico Mendes, faz um apelo por esforços unificados em prol da justiça ambiental.
Image: Pedro Vilela/Getty Images for Global Citizen

O evento foi totalmente trilíngue, realizado em português, espanhol e inglês, com tradução simultânea durante todo o encontro — garantindo acessibilidade a todos os participantes. Juntos, esses participantes apresentaram poderosos chamados à ação, desafiaram formas convencionais de pensar e ofereceram caminhos claros e práticos para a construção de um futuro justo e sustentável, tanto para as pessoas quanto para o planeta.

Um dia repleto de painéis sobre três pilares de políticas

O dia começou com as boas-vindas do prefeito de Belém, Igor Normando, que refletiu sobre os meses históricos que estão por vir, à medida que a cidade se prepara para receber líderes globais na COP30.

Em seguida, Luiza Zveiter, José Kaeté e Diego Scotti, membro do Conselho da Global Citizen, fizeram pronunciamentos destacando a resiliência e o poder da ação coletiva — estabelecendo o tom para um dia inteiro de painéis e conversas de grande impacto.

  • Um ponto de virada para a Amazônia — Em uma conversa franca moderada pela jornalista e secretária de Cultura do Pará, Úrsula Vidal, José Ricardo Sasseron (vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Corporativa do Banco do Brasil) refletiu sobre o papel crescente do Brasil na liderança climática global. Tendo como referência o chamado do país para um “mutirão” — uma mobilização mundial de vontade política e de recursos financeiros para enfrentar a crise climática — a conversa explorou como o Brasil, que abriga metade da Amazônia, pode assumir uma posição de liderança global neste momento decisivo.

Os três primeiros painéis do dia foram moderados por Rodrigo Medeiros (líder sênior no Brasil na Re:wild) e se concentraram nos desafios de frear o desmatamento na região.

  • O que impulsiona o desmatamento na Amazônia? — Esta sessão examinou os verdadeiros motores do desmatamento, da agricultura industrial às políticas históricas de uso da terra, e destacou o papel fundamental da gestão indígena na reversão desses danos. Tasso Azevedo (coordenador-geral do MapBiomas), Eduardo Góes Neves (professor de Arqueologia da Universidade de São Paulo) e Djuena Tikuna (cantora, jornalista e ativista indígena) fundamentaram a discussão em dados históricos, memória cultural e experiências vividas.
  • Como financiar a proteção da floresta em grande escala — Como garantir que o financiamento internacional chegue a quem está mais bem posicionado para proteger a floresta — povos indígenas e comunidades locais? André Aquino (chefe da Assessoria Especial de Economia e Meio Ambiente do MMA), Nabil Moura Kadri (diretor-adjunto da área de Meio Ambiente do BNDES), Ilona Szabó (cofundadora e presidenta do Instituto Igarapé) e Gabriel Santamarina (chefe de Sustentabilidade do Banco do Brasil) exploraram mecanismos financeiros escaláveis, como o Fundo Amazônia e o Tropical Forest Forever Facility, enfatizando a necessidade de confiança, transparência e desenho comunitário no financiamento climático.
  • Protegendo a Amazônia e respeitando direitos territoriais indígenasToya Manchineri (coordenador-geral da COIAB) e Juan Carlos Jintiach (secretário-executivo da Aliança Global de Comunidades Territoriais e assessor técnico da COICA) apresentaram o caso contundente por trás do reconhecimento legal dos direitos territoriais indígenas como estratégia climática fundamental. Destacaram que, sem inclusão política e reconhecimento formal dos territórios ancestrais, o desmatamento não poderá ser enfrentado de forma significativa.

(Da esq. para dir.) Puyr Tembé, secretária de Estado dos Povos Indígenas do Pará, e Ronaldo Gonçalves Morato, diretor nacional da Panthera Brasil, unem suas vozes no palco em defesa dos direitos indígenas e da proteção da biodiversidade.
Image: Pedro Vilela/Getty Images for Global Citizen

Em seguida, em uma conversa intitulada “O Legado da COP para o Estado do Pará”, com Luiza Zveiter, o governador do Pará, Helder Barbalho, apresentou as iniciativas inovadoras do estado na preparação de Belém para sediar a COP30 — desde a atração de investimentos verdes até o avanço da inclusão social e o equilíbrio do desenvolvimento econômico sustentável. Como um dos principais articuladores da COP30, ele destacou como a ação local pode ajudar governos municipais e regionais a impulsionar resultados globais.

Helder Barbalho, governador do Pará, fala sobre liderança local e esforços de conservação da Amazônia com a jornalista Luiza Zveiter.
Image: Pedro Vilela/Getty Images for Global Citizen

Os três painéis seguintes foram moderados por Natalie Unterstell (presidenta do Instituto Talanoa) e tiveram como foco os caminhos para uma transição energética justa, deixando para trás os combustíveis fósseis em direção às energias renováveis de forma definitiva:

  • Rumo ao Net-Zero na Amazônia — O que será necessário para que o Brasil atinja suas metas de emissões líquidas zero até 2050? Carolina Pasquali (diretora-executiva do Greenpeace Brasil), Rodrigo Agostinho (presidente do IBAMA) e Juan Carlos Lozada (deputado colombiano) destacaram a necessidade urgente de frear a expansão dos combustíveis fósseis, restaurar ecossistemas vitais e priorizar soluções indígenas e baseadas na natureza para preservar o bioma amazônico. 
  • Ninguém fica para trás na transição energética da AmazôniaMarcelo Thomé da Silva de Almeida (presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia), João Paulo Rodrigues (membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST) e Gilson Santana (coordenador de Produção da Cooperativa Camtauá) discutiram como a energia renovável pode beneficiar comunidades locais. De modelos cooperativos à inovação no campo, o painel reforçou a importância de um futuro energético que invista nas pessoas em vez de explorá-las.

O papel do Brasil na agenda climática global — Como anfitrião da COP30, o Brasil tem a chance de liderar pelo exemplo. Marcio Astrini (diretor-executivo do Observatório do Clima), Lucas Nassar (diretor-executivo do Laboratório da Cidade) e Larissa Pinto Moraes (diretora-executiva do Engajamundo) analisaram como os planos climáticos nacionais (NDCs) precisam ser respaldados por governança local, engajamento da juventude e inovação urbana para serem efetivos.

Juan Carlos Lozada, deputado colombiano, fala sobre cooperação regional e políticas climáticas.
Image: Pedro Vilela/Getty Images for Global Citizen

A próxima rodada de painéis foi moderada por Priscila Tapajowara (presidenta da Mídia Indígena) e expôs as dificuldades vividas por comunidades que estão na linha de frente dos impactos da crise climática e são as mais vulneráveis ao aquecimento global:

  • Adaptando a Amazônia para um mundo em aquecimentoJean Ferreira da Silva (diretor-executivo do Gueto Hub e cocriador da COP das Baixadas), Caetano Scanavino (empreendedor social e coordenador do Projeto Saúde e Alegria) e Juliana Grippa (diretora de Relações Públicas da CUFA Pará) apresentaram poderosos esforços locais de adaptação, de iniciativas lideradas por favelas a redes de saúde no campo, defendendo que o financiamento climático chegue às comunidades da linha de frente e priorize aqueles mais afetados pelos eventos climáticos extremos.
  • Mobilizando comunidades na AmazôniaKleber Karipuna (coordenador-executivo da APIB e copresidente da Aliança Global de Comunidades Territoriais) e Leo Cerda (defensor indígena de direitos humanos e ambientais) compartilharam como a mobilização de base tem impulsionado a defesa dos direitos territoriais, reformas políticas e atenção internacional, ressaltando o papel dos movimentos sociais na preparação para cúpulas regionais e internacionais importantes, como a COP30.

A inclusão dos defensores ambientais nos espaços de decisão — Defensores da linha de frente sofrem ameaças crescentes e merecem reconhecimento. Angela Mendes (presidenta do Comitê Chico Mendes), Claudelice Santos (ativista socioambiental e coordenadora do Instituto Zé Claudio e Maria) e Vanuza do Abacatal (liderança política, defensora de direitos humanos e coordenadora de Políticas de Igualdade Racial em Ananindeua) destacaram o que é necessário para proteger aqueles que protegem a floresta. O painel também apresentou a iniciativa LEAD (Leaders Network for Environmental Activists and Defenders) — uma plataforma global e multissetorial para proteger defensores ambientais e ampliar suas vozes nos espaços de tomada de decisão.

(Da esq. para dir.) Priscila Tapajowara, presidenta da Mídia Indígena; Kleber Karipuna, coordenador-executivo da APIB e copresidente da Aliança Global; e Leo Cerda, defensor indígena e ativista de direitos humanos, discutem a mobilização das comunidades para a proteção da Amazônia.
Image: Pedro Vilela/Getty Images for Global Citizen

Para encerrar, concluímos com os seguintes painéis:

  • Construindo um futuro justo: o papel do setor privado — Como as empresas podem apoiar soluções que funcionem especificamente para a Amazônia? Moderado por Úrsula Vidal, o painel reuniu Ronaldo Gonçalves Morato (diretor nacional da Panthera Brasil), Manuela Yamada (diretora de Certificação da Equitable Earth), Puyr Tembé (secretária de Estado dos Povos Indígenas do Pará) e Gabriella Dorlhiac (diretora-executiva da ICC Brasil) para explorar como se dá uma liderança significativa do setor privado, desde o apoio a modelos liderados por povos indígenas até o avanço de investimentos justos e baseados na natureza.
  • Levando a voz da Amazônia ao Mundo — Diego Scotti, membro do Conselho da Global Citizen, conduziu uma conversa profundamente inspiradora entre as lideranças indígenas Juma Xipaia (cacica da Aldeia Kaarimã, no Território Xipaya, fundadora do Instituto Juma e produtora do filme YANUNI) e Helena Gualinga (defensora dos direitos dos povos indígenas), que compartilharam suas jornadas pessoais da resistência local à defesa global. Juntas, refletiram sobre o poder da narrativa para moldar a forma como o mundo enxerga a Amazônia.

(Da esq. para dir.) Ursula Vidal, jornalista e secretária de Cultura do Estado do Pará; Manuela Yamada, diretora de Certificação da Equitable Earth; Gabriella Dorlhiac, diretora-executiva da ICC Brasil; Puyr Tembé, secretária de Estado dos Povos Indígenas do Pará; e Ronaldo Gonçalves Morato, diretor nacional da Panthera Brasil, participam de um painel do setor privado sobre soluções para o desenvolvimento sustentável.
Image: Pedro Vilela/Getty Images for Global Citizen

O dia foi encerrado com reflexões inspiradoras de Luiza Zveiter, José Kaeté e Diego Scotti, que nos lembraram que o futuro do planeta — e o nosso próprio — depende das escolhas que fazemos hoje.

Ao longo do evento, a artista brasileira Mama Quilla criou em tempo real um mural de 3 metros de altura, retratando a transformação da Amazônia — de um espaço de biodiversidade vibrante a uma crise ambiental. A obra ficará permanentemente exposta no novo centro cultural do Banco do Brasil em Belém, como um lembrete visual da cúpula e um chamado à ação para as futuras gerações.

A artista visual Mama Quilla posa ao lado de sua pintura, que retrata o legado e a transformação da Amazônia.
Image: Wagner Meier/Getty Images for Global Citizen

Um dia intenso de grandes anúncios

Ao longo dos painéis, uma série de anúncios e compromissos importantes foi feita, dando destaque a lideranças amazônicas, desbloqueando novos recursos e construindo parcerias intersetoriais que nos aproximam da meta de arrecadar US$ 1 bilhão de dólares para a Amazônia e suas comunidades.

Confira os destaques:

Anunciamos uma nova parceria com a Re:wild, a Sound Future e a Stashrun, que permitirá ampliar nossa experiência em eventos ao vivo, através de tecnologia e ação na linha de frente. Essa parceria vai além de uma doação pontual — é um movimento impulsionado pela comunidade, que convida fãs de eventos ao vivo em todo o mundo a participar da mobilização de recursos para investir nos extensos esforços de conservação e agrofloresta da Re:wild no Pará. Essa iniciativa fará parte da plataforma “Surf & Turf” da Sound Future, que permite que shows gerem benefícios ambientais apoiando diretamente projetos de conservação da terra e da água. Já a Stashrun oferece uma plataforma tecnológica gamificada que permite ao público dos shows jogar, interagir e gerar conscientização e impacto. Juntas, essas organizações têm como meta liberar recursos para proteger e restaurar até 3,5 milhões de árvores, 7.000 hectares de floresta amazônica e converter 300 hectares de pecuária em produção regenerativa baseada em plantas.

Fortalecendo a parceria com a Goodera, estamos criando novas oportunidades para empresas e seus colaboradores tomarem medidas climáticas significativas em qualquer lugar do mundo. Desde o lançamento no Global Citizen NOW: Nova Iorque, em abril, mais de 7.500 voluntários de 36 empresas já realizaram 75 mil “Atos Verdes”, incluindo mutirões de limpeza de parques, projetos de reflorestamento e outras iniciativas locais de conservação. A empresa com melhor desempenho será reconhecida no palco do Global Citizen Festival: Amazônia, em novembro.

Gabriella Dorlhiac, diretora-executiva da Câmara de Comércio Internacional Brasil (ICC Brasil), anunciou uma nova parceria com a Global Citizen para engajar as mais de 200 empresas da rede da ICC Brasil — incluindo algumas das maiores do país — em apoio à campanha Protect the Amazon. O objetivo é mobilizar grandes compromissos financeiros rumo à nossa meta de US$ 1 bilhão de dólares em até três meses, ajudando a suprir lacunas de financiamento que os recursos públicos sozinhos não conseguem cobrir.

A aceleradora de negócios Axcell, em parceria com o IDESAM, lançou a “Chamada de Seleção de Startups 2025”, comprometendo-se a investir R$ 25 milhões de reais (aproximadamente US$ 4,5 milhões de dólares) em negócios voltados para a sustentabilidade com sede ou atuação na Amazônia. A iniciativa vai apoiar empreendedores da região que atuam em biodiversidade, biorremediação, tecnologia verde e desenvolvimento sustentável. As inscrições estão abertas até 31 de agosto em axcellam.com.br/edital ou elosdaamazonia.org.br, com as startups selecionadas sendo anunciadas ao final da campanha Protect the Amazon.

Também tivemos a oportunidade de compartilhar oficialmente uma grande novidade: o Banco do Brasil será o apresentador oficial do Global Citizen Festival: Amazônia, que acontecerá no Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão), em Belém. Paula Sayão, diretora de marketing do Banco do Brasil, e Gabriel Santamaria, chefe de Sustentabilidade, subiram ao palco ao lado de Mick Sheldrick, cofundador da Global Citizen, para fazer o anúncio. Mais cedo, no mesmo dia, eles também falaram sobre o papel crescente do Banco em direcionar capital e visibilidade para comunidades que trabalham na proteção da Amazônia, desde linhas de crédito verde até o apoio a iniciativas de baixo carbono, destacando como a instituição financeira mais antiga do Brasil está redefinindo sua abordagem para o financiamento sustentável e soluções lideradas pelas comunidades.

Da esq. para dir.) Gabriel Maceron Santamaria, chefe de Sustentabilidade do Banco do Brasil; Paula Sayão, diretora de Marketing do Banco do Brasil; e Michael Sheldrick, cofundador da Global Citizen, falam no palco sobre o compromisso do Banco do Brasil com a sustentabilidade.
Image: Wagner Meier/Getty Images for Global Citizen

Os ingressos para o festival estarão disponíveis exclusivamente para residentes do Estado do Pará e poderão ser conquistados através de ações pelo app da Global Citizen, pelo site do evento ou enviando uma mensagem de WhatsApp para +55 (11) 4040-7099. Para garantir um acesso inclusivo — especialmente para moradores sem smartphone ou acesso à internet — o governador Helder Barbalho anunciou uma nova parceria entre a Global Citizen e o Governo do Pará. Por meio da principal iniciativa de inclusão social do estado, as Usinas da Paz, 2.500 jovens de comunidades marginalizadas poderão conquistar ingressos para o festival ao participarem de atividades de serviço ambiental e educação climática, como plantio de árvores, mutirões de limpeza de margens de rios ou oficinas sobre justiça climática, todas desenvolvidas em parceria com organizações locais da sociedade civil.

O próximo grande passo

O Global Citizen NOW: Amazônia marcou o meio do caminho da nossa campanha — e o início da sua fase mais decisiva.

Com US$ 1 bilhão de dólares em jogo e o primeiro festival de impacto na Amazônia se aproximando, o impulso gerado em Belém precisa agora se traduzir em ação duradoura. À medida que a COP30 se aproxima, os líderes globais precisam reconhecer que a Amazônia não é apenas parte da crise climática — ela está em seu coração. E aqueles que a chamam de lar devem liderar o caminho.

A campanha Protect the Amazon (Proteja a Amazônia) continuará ganhando força até o Global Citizen Festival: Amazônia, onde vamos reunir artistas globais e locais, lideranças indígenas e ativistas climáticos em um chamado claro e urgente: precisamos agir agora para salvar a Amazônia. Felizmente, sabemos que as soluções já existem. O que precisamos fazer é ampliá-las, financiá-las e seguir a liderança daqueles que já protegem a Amazônia todos os dias.

Impact

Derrote a Pobreza

Global Citizen NOW retorna ao Brasil com ações urgentes pela proteção da Amazônia

Por Victoria MacKinnon