A demarcação de territórios indígenas no Brasil é essencial para a proteção do ambiente e para ajudar o mundo a combater as mudanças climáticas. Os povos indígenas cuidam da natureza de forma sustentável e suas terras armazenam grandes quantidades de carbono, o que ajuda a equilibrar o clima. As áreas indígenas sofrem menos desmatamento porque essas comunidades usam a terra sem destruí-la.
As terras indígenas no Brasil armazenam 25,5% do carbono do país e quase um quinto de todas as espécies da Amazônia. Eles também contêm um terço do carbono em florestas em toda a América Latina e no Caribe - e 14% do carbono em florestas tropicais em todo o mundo. Nos territórios indígenas, as taxas de desmatamento são menores do que em áreas não protegidas. Além disso, a chuva gerada por essas florestas sustenta 80% da agricultura do Brasil, que representa mais da metade da renda agrícola do país.
Além disso, a União Europeia reconhece que sem os povos indígenas, será muito mais difícil atingir as metas climáticas globais, como reduzir as emissões e preservar a biodiversidade. No entanto, no Brasil, muitos desses territórios ainda não foram oficialmente reconhecidos e invasões violentas continuam. Desafios legais, como a doutrina "Marco Temporal", ameaçam limitar os direitos dos povos indígenas em suas terras, impulsionados por interesses econômicos ligados a indústrias vinculadas ao desmatamento, como o agronegócio.
Sem demarcação, não há floresta. Sem florestas, não há clima estável. E sem um clima estável, não há futuro para ninguém. Deixe sua mensagem e compartilhe seus pensamentos sobre a importância da demarcação de terras indígenas.