Anitta, Seu Jorge, Gilberto Gil, Gaby Amarantos, Charlie Puth, Chris Martin e Outros Impulsionam Ação e Amplificam os Apelos pela Proteção da Amazônia no Global Citizen Festival: Amazônia

Belém, 1⁠º de novembro, 2025 - Hoje, em Belém, o Global Citizen Festival: Amazônia reuniu 50 mil Global Citizens do estado do Pará para celebrar a culminação da campanha de 12 meses “Proteja a Amazônia”, que atingiu sua meta de mobilizar US$ 1 bilhão em compromissos para proteger a floresta tropical mais vital do planeta e fortalecer as comunidades que a chamam de lar. Ao longo do último ano, a Global Citizen, o maior movimento do mundo dedicado a acabar com a pobreza extrema, mobilizou cidadãos globais a realizarem 4,4 milhões de ações para proteger, restaurar e regenerar 31 milhões de hectares da Amazônia, impactando 18 milhões de vidas. O primeiro Global Citizen Festival realizado na América Latina amplificou as vozes de lideranças locais e indígenas de toda a região amazônica, em preparação para a COP30, que acontecerá em Belém ainda este mês.

A Global Citizen também anunciou um marco histórico de impacto: US$ 50 bilhões já foram destinados por meio de suas plataformas desde a fundação do movimento.

O show começou com uma cerimônia de homenagem à terra, conduzida por Djuena Tikuna. Ao longo da noite, artistas indígenas como Kaê Guajajara, Arraial do Pavulagem e Eric Terena se apresentaram, reforçando a missão contínua da Global Citizen de amplificar as vozes amazônicas.

A vencedora do Latin Grammy Gaby Amarantos encantou sua cidade natal, Belém, com as músicas “Foguinho”, “Te Amo Fudido” e “Short Beira Cu”. O cantor e compositor de renome internacional Charlie Puth levantou o estádio com seus sucessos “We Don’t Talk Anymore” e “Changes”, encerrando o set com a emocionante “See You Again”. O ícone brasileiro Gilberto Gil unificou o público, que cantou em coro “Andar Com Fé”, “Palco” e “Toda Menina Baiana”.

O público brasileiro ficou fascinado com Chris Martin, do Coldplay, que iluminou o palco com os grandes sucessos “A Sky Full of Stars”, “Yellow” e “Paradise”, alternando entre guitarra e teclado. Ele foi acompanhado por Anitta em um dueto hipnotizante de “Viva La Vida”, um dos pontos altos da noite. Shawn Mendes surpreendeu o público com uma performance gravada de “Youth” e uma mensagem emocionada em defesa da Amazônia.

A lenda do samba pop brasileiro Seu Jorge fez o público dançar ao som de “Mina do Condomínio” e “Felicidade”, e convidou Chris Martin de volta ao palco para cantar juntos “Amiga da Minha Mulher”. A atração principal, Anitta, encerrou o festival em grande estilo com um medley eletrizante de sucessos, incluindo “Lose Ya Breath”, “Envolver”, “Vai Malandra” e “São Paulo”.

“O Global Citizen Festival: Amazônia é um poderoso exemplo do que é possível quando governos, empresas, organizações de base e cidadãos comuns se unem para defender o planeta. Juntos, mobilizamos US$ 1 bilhão para proteger a Amazônia — recursos que ajudarão a proteger comunidades locais e indígenas contra o desmatamento e a mineração ilegais. Esse é o poder da ação coletiva em um palco global”, afirmou Michael Sheldrick, cofundador e diretor de Políticas, Impacto e Relações Governamentais da Global Citizen. “Mas o trabalho continua. Às vésperas da COP30, estamos convocando o Reino Unido, a Alemanha e a França a se comprometerem com novos e inovadores mecanismos de financiamento e a fortalecerem seus planos climáticos nacionais para corresponder à escala do desafio. É assim que podemos transformar promessas globais em proteção real para os pulmões do nosso planeta.”

O Global Citizen Festival: Amazônia foi transmitido em todo o Brasil com exclusividade pela Globo, incluindo transmissão ao vivo no Multishow e no Globoplay — aberto também para não assinantes no país. Os melhores momentos foram exibidos gratuitamente na TV Globo, permitindo que espectadores de todo o Brasil acompanhassem e agissem em tempo real. Fora do Brasil, o festival foi transmitido globalmente ao vivo pelo YouTube e pela ViX, alcançando o público nos Estados Unidos, México e América Latina.

O Global Citizen Festival: Amazônia foi apresentado pelo Banco do Brasil. Como parceiros de apoio, participaram a Teneo; parceiro organizador Re:wild; parceiros de políticas públicas Bezos Earth Fund e Open Society Foundations; parceiro de pagamento preferencial BB Visa; parceiro de experiência de pagamento Cielo; parceiro de bebidas CERPA; e parceiro de locação o Governo do Estado do Pará. Os parceiros de produção foram a Live Nation e a Rock World.

Proteja a Amazônia

Antes do Global Citizen Festival: Amazônia, a campanha Protect the Amazon, conduzida pela Global Citizen ao longo de 12 meses, já havia garantido mais de US$ 345 milhões em compromissos, incluindo o anúncio da Everland, que obteve Cartas de Intenção totalizando US$ 135 milhões de empresas interessadas em investir em projetos de conservação florestal liderados por povos indígenas, além de US$ 100 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O Suriname também se comprometeu a aprovar a Lei de Gestão Sustentável da Natureza e incorporá-la à sua legislação nacional, com o objetivo de preservar 90% da cobertura florestal do país, o que equivale a aproximadamente 15 milhões de hectares.

Hoje, durante o Global Citizen Festival: Amazônia, a campanha anunciou quase US$ 700 milhões em novos compromissos para proteger a floresta tropical mais vital do planeta e fortalecer as comunidades que a chamam de lar — elevando o total anunciado pela campanha Protect the Amazon para mais de US$ 1 bilhão.

Os governos já começaram a responder. O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, enviou uma mensagem exclusiva aos Global Citizens dizendo: “Às vésperas da COP30 no Brasil, lar da Floresta Amazônica, é fantástico ver tantas pessoas reunidas para demonstrar seu apoio à ação climática no Global Citizen Festival.” Espera-se que o primeiro-ministro anuncie um compromisso em resposta quando chegar ao Brasil para a COP30. A Alemanha contribuiu com US$ 23 milhões para o Legacy Landscapes Fund, com o objetivo de fortalecer a proteção da biodiversidade e a gestão local. O governo brasileiro, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Alexandre Padilha, anunciou uma contribuição de US$ 72 milhões para a Gavi, reafirmando o compromisso do Brasil em enfrentar a crescente relação entre doenças infecciosas e mudanças climáticas.

O Banco do Brasil anunciou um novo compromisso de US$ 185 milhões, a serem distribuídos até o final de 2026, com o anúncio de que investirá US$ 1 bilhão até 2030 em comunidades amazônicas e ações de conservação. O Banco da Amazônia se comprometeu com US$ 93 milhões para ancorar um programa projetado para atrair até US$ 740 milhões em capital catalítico destinado à Amazônia. O Soros Economic Development Fund ampliou em US$ 35 milhões seus investimentos em soluções baseadas na natureza, o que ajudará a proteger 6 milhões de hectares, gerar 7 mil empregos e beneficiar 800 mil pessoas. A Amazon Investors Coalition comprometeu US$ 10 milhões para impulsionar a conservação e a resiliência das comunidades. A Re:wild destinou US$ 1 milhão para fortalecer ações indígenas de prevenção a incêndios e defesa territorial na Amazônia brasileira, por meio do Forest Threats and Fire Prevention Fund, e mais US$ 1 milhão para apoiar lideranças, terras e patrimônio cultural indígenas sustentáveis. A marca Sol de Janeiro mobilizou US$ 1,5 milhão, enquanto a Sounds Right comprometeu US$ 400 mil para apoiar a proteção florestal comunitária na Amazônia e na Bacia do Congo. Coletivamente, esses compromissos representam um avanço decisivo na proteção dos ecossistemas da Floresta Amazônica, na promoção dos direitos indígenas e no fortalecimento de meios de vida sustentáveis, estabelecendo as bases para uma nova era de financiamento florestal e liderança climática.

A Everland anunciou que garantiu US$ 25 milhões adicionais em Cartas de Intenção, elevando o total para US$ 160 milhões, destinados a 20 novos projetos de conservação florestal liderados por povos indígenas, que serão desenvolvidos por meio de sua iniciativa Indigenous Amazon Outcome Bond. Até o momento, projetos que representam cerca de 90 mil membros de comunidades indígenas e tradicionais, abrangendo 17 milhões de hectares de floresta amazônica, já manifestaram interesse em participar.

Coletivamente, esses compromissos representam um passo decisivo na proteção dos ecossistemas da Amazônia, no avanço dos direitos indígenas e na promoção de meios de vida sustentáveis, estabelecendo as bases para uma nova era de financiamento florestal e liderança climática.

Paralelamente a esses esforços de conservação, foram anunciados importantes compromissos para acelerar uma transição energética justa e apoiar comunidades na linha de frente das mudanças climáticas. A Schneider Electric anunciou uma iniciativa global para capacitar 4 milhões de pessoas em tecnologia, energia e fontes renováveis, expandir o acesso à energia limpa para 10 milhões de pessoas em áreas remotas e ajudar indústrias a avançar rumo à neutralidade de carbono por meio da inovação até 2030. O Pele Energy Group comprometeu US$ 125 milhões para promover uma transição justa, por meio de investimentos em capacitação profissional, infraestrutura social e indústrias verdes, beneficiando 1 milhão de pessoas na África do Sul, América Central e do Sul e na África Subsaariana. Além disso, o CIMMYT (Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo) comprometeu US$ 20 milhões para construir sistemas alimentares resilientes voltados a comunidades indígenas e rurais da Amazônia, beneficiando 300 mil pessoas e com foco em fortalecer mulheres e jovens por meio da agricultura sustentável. A Energea anunciou um compromisso de US$ 50 milhões para levar eletricidade renovável a 20 mil residências fora da rede na Colômbia até 2030, melhorando a vida de mais de 60 mil pessoas e estimulando economias locais sustentáveis.

A Bridging Ventures, por meio do Just Economic Forever Fund, lançou uma campanha de US$ 200 milhões para expandir o acesso à energia limpa em toda a América Latina, começando com projetos solares que levarão energia confiável pela primeira vez a 50 mil pessoas na Amazônia e, posteriormente, alcançarão 650 mil pessoas, reduzindo 2,5 milhões de toneladas de CO₂ por ano. A RISE Life-Centered Investments anunciou o lançamento do Biomes Fund, no valor de US$ 100 milhões — dos quais US$ 32,5 milhões já foram assegurados — para investir na transição climática do Brasil, com foco na descarbonização, no uso sustentável dos recursos naturais e na preservação e restauração da biodiversidade. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA/UNEP) e o Observatório de Finanças Sustentáveis, por meio do SHIFT Project, comprometeram US$ 23,8 milhões para apoiar ações climáticas locais em 100 cidades e regiões do mundo até 2030, começando pelo Brasil. O Fundo Flora, uma iniciativa do WRI Brasil gerida pela Sitawi, comprometeu-se a destinar US$ 10 milhões a agentes locais de restauração, com o objetivo de restaurar até 20 mil hectares no Pará e beneficiar 10 mil pessoas. O Crop Trust anunciou um investimento de US$ 10 milhões para ampliar a diversidade agrícola e a segurança alimentar em todo o bioma amazônico e na América Latina, conservando 300 mil variedades de sementes ameaçadas para uso por agricultores, melhoristas, consumidores e programas de alimentação escolar. Juntas, essas iniciativas representam uma poderosa coalizão global comprometida com a proteção dos ecossistemas mais críticos do planeta, ao mesmo tempo, em que promovem um futuro justo, inclusivo e resiliente às mudanças climáticas para todos.

O Global Citizen Festival: Amazônia foi o festival de música mais sustentável já realizado na região amazônica, sendo alimentado inteiramente por baterias, biocombustíveis livres de óleo fóssil e energia solar captada no telhado do Mangueirão. Toda a pegada de carbono do festival foi compensada pela Comerc Energia e pela Future Climate, e todas as emissões foram monitoradas e serão reportadas por especialistas independentes, incluindo Hope Solutions e Showpower.

A Global Citizen adota um rigoroso processo de diligência e prestação de contas para garantir que cada compromisso anunciado seja novo, não tenha sido previamente divulgado e esteja respaldado por um plano claro de execução. Cada promessa é avaliada quanto à sua viabilidade, impacto mensurável e alinhamento com os objetivos da campanha. Os compromissos são acompanhados até sua implementação completa.

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